Do funcionalismo, experimentalismo e sincretismo da arte da modernidade, 'A Estratégia dos Signos' recaptura o afastamento nas vertentes de Chklóvski e Brecht e opera tópicos da lógica da linguagem peirceana, para atingir a elaboração de um conceito semiótico do signo icônico-utilitário. Os mundos da arte e da pragmática, em confronto dialógico, geram espaço para uma ruptura carnavalesca do oficial e da ordem à moda de Bakhtin na sua escritura rabelaisiana. A necessidade de escutar as vozes que, de outros textos ou sistemas, espelham-se na linguagem, projeta a figura do receptor e da leitura para o cerne da investigação.