A expedição do Axuí

Uma expedição composta por dois mil homens se aventura pelos perigos e armadilhas do interior selvagem do Maranhão de fins do século XVIII, guiados por um escravo mentiroso, em busca de
uma cidade fantástica, inteiramente feita de ouro. Essa busca é ordenada por dom Fernando Antônio de Noronha, governador da província nomeado pela Coroa Portuguesa, obcecado pela idéia da existência de ouro nos seus domínios.
Uma reconstituição histórica, poética e crítica de um episódio obscuro e esquecido do Brasil colonial, feita com sensibilidade e talento por Júlio José Chiavenato. A Expedição do Axuí, descrevendo o passado brasileiro, fornece matéria para reflexão sobre o nosso presente, mostrando
que a cobiça, a ambição e a cegueira, mais que o bom senso e a honestidade, são grandes motivadores de homens e governo