A festa da insignificância

A festa da insignificância Milan Kundera


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A festa da insignificância





Passados mais de dez anos da publicação de seu último romance, Milan Kundera - um dos maiores escritores vivos - volta à ficção com uma trama breve e espirituosa ambientada em Paris nos dias de hoje.

Autor de romances, volumes de contos, ensaios, uma peça de teatro e alguns livros de poemas, Milan Kundera, nascido na República Tcheca e naturalizado francês, é um dos maiores intelectuais vivos. Ficou especialmente conhecido por aquela que é considerada sua obra-prima, A insustentável leveza do ser, adaptada ao cinema por Philip Kaufman em 1988. Vencedor de inúmeros prêmios, como o Grand Prix de Littérature da Academia Francesa pelo conjunto da obra e o Prêmio da Biblioteca Nacional da França, Kundera costuma figurar entre os favoritos ao Nobel de Literatura. Seus livros já foram traduzidos para mais de trinta línguas, e há mais de quinze anos o autor tem sua obra publicada no Brasil pela Companhia das Letras. Em 2013, o mundo editorial se surpreendeu com um novo romance de Kundera, que já não publicava obras de ficção desde o lançamento de A ignorância, em 2002.

A festa da insignificância foi aclamado pela crítica e despertou enorme interesse dos leitores na França e na Itália, onde logo figurava em todas as listas de best-sellers. Lembrando A grande beleza, filme de Paolo Sorrentino acolhido com entusiasmo pelo público brasileiro no mesmo ano, o romance de Milan Kundera coloca em cena quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido. Eles passeiam pelos jardins de Luxemburgo, se encontram numa festa sinistra, constatam que as novas gerações já se esqueceram de quem era Stálin, perguntam-se o que está por trás de uma sociedade que, em vez dos seios ou das pernas, coloca o umbigo no centro do erotismo.

Na forma de uma fuga com variações sobre um mesmo tema, Kundera transita com naturalidade entre a Paris de hoje em dia e a União Soviética de outrora, propondo um paralelo entre essas duas épocas. Assim o romance tematiza o pior da civilização e lança luz sobre os problemas mais sérios com muito bom humor e ironia, abraçando a insignificância da existência humana. Mas será insignificante a insignificância? Assim Kundera responde a essa questão: "A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la".

"Um livro leve como as plumas que voam. O autor de A brincadeira se diverte e oferece a seu leitor uma festa da inteligência. Um romance que finge a leveza para voar ainda mais alto." - Le Monde

"Breve e encantadora comédia humana... Uma paródia deliciosa e feroz do stalinismo... Kundera é um singular perscrutador de almas... Ele nunca tinha se lançado tão fundo na espiral do conformismo, nunca se viu a verdade tão ironicamente imolada sobre o altar da opinião. Neste romance de sedução fleubertiana, sem culpa ou lições, a insignificância se revela como a própria essência da vida." - La Repubblica

"Kundera é um dos poucos grandes escritores vivos. E quando digo poucos, quero dizer que dá para contá-los em uma só mão." - Roberto Calasso, editor de Kundera na Itália

"Por que será que Kundera é um dos poucos grandes escritores vivos, essa verdade inquestionável? Porque para ele, entre a filosofia e a literatura não há diferença. Exatamente como em Montaigne, Rabelais, Sterne, Diderot, Kierkegaard, Nietzsche, Musil, Broch... Narrativa? Ensaio? Literatura? Filosofia? Por que perder tempo definindo se no fundo se ocupam apaixonadamente da mesma coisa? Kundera celebra a fragilidade de todas as emoções, incluindo o luto, a alegria e a beleza." - Il Corriere della Sera

Best-seller nº 1 na França e na Itália, com mais de 200 mil exemplares vendidos nos primeiros dois meses.

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

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Resenhas para A festa da insignificância (112)

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Leve como uma pluma de perdiz ou de um anjo
on 11/8/14


Após conhecer o belíssimo " A insustentável leveza do Ser" decidi que conheceria todos os títulos de Milan Kundera. Ninguém nunca falou de amor como ele, e seus textos filosóficos(nesta obra, Kundera referencia Kant e Schopenhauer) me fizeram ser fã desse escritor tcheco agora cidadão francês. Quando soube do lançamento após um hiato de 14 anos corri para adquirir meu exemplar. A festa da insignificância é como um bate-papo entre amigos num fim de tarde. O pano de fundo é a cidade de... leia mais

Estatísticas

Desejam523
Trocam10
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Marcos
cadastrou em:
19/06/2014 15:12:45
Alê | @alexandrejjr
editou em:
17/09/2021 10:21:12

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