Ao articular os quatro padrões institucionalizados de relações, ou "quatro gramáticas", que estruturam os laços entre sociedade e Estado no Brasil – o clientelismo, o corporativismo, o insulamento burocrático e o universalismo de procedimentos –, o autor mostra como a partir da década de 30 tornou-se viável a construção de um Estado nacional e a decorrência de um poderoso processo de industrialização no país