Este livro deseja servir à orientação da Igreja. As rápidas mudanças de situações externas, progressos revolucionários nas ciências e na técnica, e ao mesmo tempo as crescentes ameaças em conflitos sociais, militares e ecológicos infundiram em muitas pessoas de nossa sociedade a sensação de uma insegurança generalizada. Não é por nada que, hoje em dia, todo mundo sinta uma profunda “desorientação”. Todo mundo fala de crises, sejam elas a crise de petróleo ou crises psicológicas e espirituais. A instabilidade cresce, exterior e interiormente. Os sistemas políticos, econômicos, éticos e religiosos são mais vulneráveis do que muitos pensavam. Por isto cresce também a necessidade de segurança em todas as áreas. As Igrejas não ficam isentas dessa desorientação e insegurança generalizadas. Membros de comunidades questionam criticamente o sentido do culto e perguntam ceticamente pelo sentido das reformas do culto. Pastores, lideranças eclesiásticas e sínodos discutem as crises que estão percebendo e suas próprias crises.