Se o negro, com sua farta tradição cultural, fora marginalizado, o que dizer das minorias, como exemplo o grupo LGBTS+, mulheres, ex-escravos, que levariam pelo resto da vida a invalidez perambulando pelas ruas? Nessa ótica, a coletânea é um grito contra o esquecimento, contra o paradigma tradicional da história, que vem mudando, haja vista os estudos de escritores negros enfatizando uma nova visão a respeito da cultura negra; uma excelente literatura traz para a ordem do dia a necropolítica, a decolonização etc. Estudos sobre gênero já são uma realidade, colocando por terra a sexualidade como uma simples questão ligada ao órgão sexual. As “minorias” precisam se fazer maioria para que assim a História contemple o que é da alçada da cultura humana.
História