À margem esquerda

À margem esquerda James Campbell


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À margem esquerda





Quando as forças aliadas libertaram Paris dos nazistas em agosto de 1944, eles prepararam o campo para uma outra invasão, só que desta vez intelectual. James Campbell, em À MARGEM ESQUERDA, estuda o universo intelectual de Paris do final da guerra aos anos 60. O autor encontrou nas obras de escritores famosos radicados em Paris - como Gertrude Stein e Scott Fitzgerald - o prenúncio da Geração Beat e da contracultura que tomaria as décadas de 1960 e 70. Um incisivo, e muitas vezes surpreendente, retrato da geração beatnik, imprescindível para o melhor entendimento da literatura deste século. Tendo como fio narrativo a vida dos escritores norte-americanos Richard Wright e James Baldwin, James Campbell enxerga nos trabalhos e mesmo na vida boêmia destes artistas, até então fora dos grandes circuitos literários, várias semelhanças. Principalmente nas temáticas revolucionárias: suas obras quase sempre eram protagonizadas por personagens negros - alter ego de seus escritores. Figuras emblemáticas que personificavam a luta contra o racismo e a segregação social. Propositalmente, Campbell deixa de lado nomes sempre associados à cidade, como Jean-Paul Sartre, que apenas é citado superficialmente.
À MARGEM ESQUERDA traz histórias singulares em suas páginas, como a ligação entre escritores e a CIA - central da espionagem americana - e a experiência do jazzista e novelista francês Boris Vian, que se passou por afro-americano. Campbell refaz o caminho de publicações censuradas e assinadas com pseudônimos, obras taxadas como pornográficas ou subversivas. Além de brindar os leitores com um revigorante perfil de Samuel Beckett e uma analise profunda de sua obra. Através de uma acurada pesquisa biográfica, Campbell faz a distinção entre escritores que escolheram a rebeldia como forma de expressão e os que foram, simplesmente, renegados à margem pelos leitores e pela crítica especializada. O autor combina o discernimento natural de historiador com o talento literário - as histórias são curtas e contadas com riqueza de detalhes. O resultado é uma narrativa que prende tanto como o mais interessante romance.
"James Campbell combina o discernimento de um bom historiador social com a capacidade de analisar as conquistas literárias, numa narrativa que pode ser lido como um romance." – Guardian
"O notável livro de James Campbell sobre o cenário parisiense desde o fim da guerra até o início da década de 1960 desenvolve uma abordagem raramente adotada por muitos autores que escreveram estudos sobre o período permitindo-lhe reunir escritores que quase sempre são considerados independentemente." - Times Literary Supplement
"Informativo e estimulante" - New York Times

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CrisVieira~
cadastrou em:
04/10/2010 18:59:03

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