A metrópole de São Paulo no século XXI

A metrópole de São Paulo no século XXI Eduardo Marques


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A metrópole de São Paulo no século XXI


espaços, heterogeneidades e desigualdades




São Paulo se situa entre as maiores concentrações urbanas do mundo e é a maior e mais importante cidade brasileira. De fato, em 2010, os 39 municípios componentes da Grande São Paulo representavam cerca de 20% do Produto Interno Bruto nacional. Esse característico gigantismo e complexidade paulistanos definem o pano de fundo do livro organizado por Eduardo Marques (CEM-USP), A metrópole de São Paulo no século XXI: espaços, heterogeneidades e desigualdades, em que se busca, por meio da análise de dados, atualizar o conhecimento sobre os diversos aspectos relativos às transformações recentes na vida da capital paulista.
O livro é constituído por treze capítulos, divididos em três partes. A primeira, “Dinâmicas econômicas, estrutura social e mercado de trabalho”, busca mapear as transformações socioeconômicas e os grupos sociais que habitam cada região da metrópole, bem como a inserção de cada um desses grupos no mercado de trabalho. A segunda, “Dinâmicas demográficas e segregação residencial”, debruça-se sobre as principais dinâmicas demográficas atuais na região metropolitana de São Paulo, incluindo os fluxos migratórios, analisando as condições urbanas em que se dá o assentamento dessas populações e os fortes mecanismos de segregação, seja por raça ou por classe social, que ainda são marcas muito presentes no tecido urbano paulistano. Na Parte III, “A produção dos espaços da metrópole”, há uma aguda abordagem da produção pública da habitação, traçando um histórico desses programas habitacionais e mensurando tanto o impacto que tiveram na malha habitacional metropolitana quanto às condições de habitação presentes nas áreas tocadas pelos programas em contraste com as regiões mais nobres da cidade de São Paulo.
Abordando temas centrais como a mobilidade na metrópole, predominantemente viária e ainda muito desigual, os mecanismos de segregação silenciosos e os residenciais murados surgidos a partir do final do século XX, o presente trabalho atualiza a visão interpretativa de uma estrutura centro-periferia, que pode ter sido precisa nos anos 1970, mas que não dá conta dos processos atualmente em curso. Surge assim um retrato bastante mais complexo, mais completo e mais preciso da região metropolitana de São Paulo neste início de século XXI.


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Mr. Hyde
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03/06/2015 12:09:08