A MONTANHA DOS SETE PATAMARES é uma autobiografia de um jovem que levou uma vida múltipla e depois, na idade de vinte e seis anos, entrou para um mosteiro trapista. Thomas Merton, já conhecido como poeta, conta a história de sua vida, desde seu nascimento em 1915 até a sua atual existência como monge. Seu livro foi escrito no mosteiro de Gethsemani, em Kentuchy. A Montanha dos Sete Patamares é o extraordinário testamento e testemunho de um norte-americano intensamente ativo e brilhante que resolveu se retirar do mundo depois de nele se haver atolado deveras. Merton serve-se da montanha de sete ciclos ascendentes da imagem de Dante sobre O Purgatório como símbolo do mundo moderno.
Homem do seu tempo em todos os sentidos, neste período entre duas guerras, Thomas Merton passou a infância na América do Norte e na França. Seu pai era inglês; sua mãe, uma norte-americana quaker. Ficando órfão de pai aos vinte anos, deixou a Inglaterra, optando pelos Estados Unidos, e se matriculou em Columbia. Preocupado com as injustiças sociais e econômicas da vida moderna, fez parte de um grupo da Juventude Comunista. Mais tarde trabalhou numa Organização Católica, em Harlem. Foi diversos anos depois de sua conversão, que entrou para a Ordem Trapista.
Frei Maria Ludovicus, como é chamado na Ordem, conta sua história com talento, intensidade e exuberância. Parte do interesse deste livro decorre também do fato de ele escrever duma cela de monge e com conhecimento e autoridade, sobre artistas modernos como Picasso, Joyce e Duke Ellington. A última parte do livro contém uma narrativa fascinante da vida diária dos trapistas.
Sobre este maravilhoso livro escreveu Graham Greene: -- "É um prazer raro ler uma autobiografia com um cunho e um sentido válido para todos nós. A Montanha dos Sete Patamares é um livro que se lê com um lápis, anotando-o como anotação de nossa memória de vida."
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