A morada do ser

A morada do ser Marina Colasanti


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A morada do ser





À meia - luz encheu as taças. A mão enluvada esbarrou na sua, retraiu - se, deixou - se prender. Baixou o som da vitrola. A mão branca acariciou - lhe o rosto, desceu procurando a nuca. A pena de pavão roçou- lhe a face, brindaram. O perfume era fundo. Dançaram levemente, maneira delicada de conduzi - la ao quarto. E o grande espelho do armário refletiu o homem de smoking e a mulher de longo abraçdos com volúpia. De manhã viu no chão o meio smoking costurado com a metade do vestido cetim. Recolheu a luva. E apertado na mão os dedos vazios, soube que a tinha sempre.

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Gosto e desgosto
on 14/6/21


Acho que quando acabamos um livro rápido é ou porque gostamos ou porque queremos acabar logo o sofrimento. Esse livro foi a segunda opção. Ele não é ruim, há textos bons e com uma grande crítica social... mas ao mesmo tempo tem um ritmo arrastado e tedioso. As críticas sociais, a questão quanto o excesso de protagonismo que damos a TV e a rotina são ótimos. A mensagem é muito boa. Mas o ritmo me desagradou. Talvez para outros seja melhor e até mais adequado, mas, para mim... isso foi ... leia mais

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