Patrono do romance no Ocidente, Balzac é também, ao mesmo tempo, um historiador de costumes: sua minúcia documentária coloca-o na posição de precursor do realismo literário.
"A mulher de trinta anos" é, sem contestação, o livro mais famoso de Balzac. Muitos leitores não lhe conhecem senão este único romance. Pessoas que não lhe leram uma página sequer associam automaticamente esse título a seu nome. No Brasil como em muitos outros países a "idade balzaquiana" tornou-se expressão consagrada até nos meios incultos.
Baszac prestou às mulheres um serviço imenso, que elas nunca lhe poderem agradecer suficientemente, pois duplicou para elas a idade do amor.
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