Antes de Emma Bovary, antes de Anna Kariênina, existiu Julie. Contrariando os conselhos do pai, ela julga-se apaixonada e decide se casar ainda muito jovem com um coronel do exército napoleônico. Em pouquíssimo tempo, descobre-se infeliz no casamento e na maternidade. A isso se seguem as paixões por outros homens, e anuncia-se o destino trágico da protagonista. Mas A mulher de trinta anos não é a história particular de Julie, e sim a de alguém em quem convergem as contradições do que representava ser mulher no século XIX e, por extensão, as contradições da própria sociedade moderna.
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance