A Nevrose da Cor

A Nevrose da Cor Júlia Lopes de Almeida
Júlia Lopes de Almeida


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A Nevrose da Cor (Coleção Prosa na Veia)





Seis anos após a publicação de Drácula, de Bram Stoker, Júlia Lopes de Almeida surpreendeu seus leitores com uma das personagens mais marcantes da literatura de autoria feminina brasileira: a princesa vampira Issira. Usando como cenário o Egito Antigo e inspirada pelas teorias de Richard von Krafft-Ebing, em Psychopathia Sexualis, Júlia Lopes tematiza a sexualidade feminina de uma forma até então inédita entre seus pares.

Júlia Valentim da Silveira Lopes de Almeida nasceu em 24 de setembro de 1862, no Rio de Janeiro. Apesar de carioca, cresceu em uma fazenda em Campinas no estado de São Paulo. Também morou alguns anos fora do país em Portugal e na França. Foi considerada “a primeira escritora do país”, tanto pela variedade de sua obra, que incluía romances, crônicas, manuais e peças de teatro, quanto pela sua importância. Não seria um exagero afirmar que Júlia Lopes de Almeida foi uma das primeiras mulheres a viver da literatura. Entre seus objetos pessoais, havia caderninhos cheios de anotações sobre as vendas dos livros, seus preços, o valor recebido com essas vendas etc., o que mostra sua organização e a seriedade com que encarava a profissão de escritora.
Críticos e estudiosos reconhecem que é difícil enquadrar sua obra em uma estética literária específica, assim como ocorre com outros autores que foram seus contemporâneos. Além do mais, sua carreira literária se estende por um período de cinquenta anos, entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras décadas do século XX, uma época de grandes transformações na sociedade. A exemplo de outras autoras da época, Júlia não deixou de usar competentemente sua literatura para se posicionar em relação aos vários eventos e dinâmicas político-sociais de seu tempo. Júlia Lopes de Almeida faleceu em maio de 1934. A reedição dos contos de Ânsia Eterna foi publicada quatro anos após a sua morte pela editora A Noite do Rio de Janeiro.

Ana Resende é doutoranda em Teoria da Literatura e Literatura Comparada, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com uma pesquisa sobre as obras de Arthur Machen (1863-1947) e Gastão Cruls (1888-1959).

Aventura / Comunicação / Contos / Drama / Ficção / Horror / Literatura Brasileira / Suspense e Mistério / Terror

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