A Ordem dos Assassini

A Ordem dos Assassini Pedro Silva


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A Ordem dos Assassini


Os primeiros terroristas da humanidade




Na história da humanidade, o sangue derramou-se incontáveis vezes. Sem importar o motivo, cada líder apropriou-se de uma ideologia, de uma crença, e levou-a as últimas conseqüências. As Cruzadas, na Idade Média, é um exemplo interessante em nossa linha do tempo, e é com elas, que Pedro Silva inicia o livro “A Ordem dos Assassini”.

O autor mergulha no âmago das Cruzadas e explica os motivos religiosos e políticos desta investida cristã no Oriente Médio. Pedro Silva escreve sob o ponto de vista de ambos os lados, e incita o leitor a entender o processo histórico com os olhos da época. Livre de julgamentos, a obra não pretende se esgotar no universo concreto, mas arriscar-se no campo simbólico.

O livro explica o desenrolar temporal desde o nascimento de Jesus Cristo e Maomé, passando pela evolução do cristianismo e islamismo, até chegar ao choque entre as duas crenças. A descrição das oito cruzadas é de tamanho cuidado, que a viagem no tempo torna-se inevitável; aspectos sociais, culturais, particularidades e curiosidades acabam inserindo o leitor, por completo, naquela que fora chamada de Idade das Trevas.

Esse confronto entre cristãos e muçulmanos foi o berço de seitas que matavam em nome de algo superior. Do lado Ocidental, figuravam os Templários, do lado Oriental eram os Assassinos que atuavam sob a égide do Alcorão. Considera-se o último, o mais antigo grupo terrorista muçulmano; o autor traz, ainda, a biografia de seu fundador, o lendário “Velho da Montanha”.

Tais grupos alimentavam-se das Cruzadas e agregavam guerreiros de fé inabalável. O livro descreve as crenças de cada organização e desnuda suas práticas secretas, funcionamento e hierarquia. Entretanto, estes grupos aparentemente antagônicos, apresentavam certas semelhanças: seus integrantes viviam com intensidade a passagem terrena, acreditando no paraíso e na eternidade; para eles, a guerra era a oferenda da própria vida.

“A Ordem dos Assassini”, além de um registro histórico, estimula a reflexão sobre a condição humana e os dias atuais: brigas pelo poder e imposições ideológicas parecem perpetuar a discórdia ao longo de nossa história. Em sua obra, Pedro Silva mostra que as Cruzadas foram batalhas muitas vezes fratricidas, permeadas por ódio e admiração, num cenário onde todos não passavam de “assassinos”.

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Doni
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