Um ônibus chamado desejo, a casa e a rua, ladrões e bicicletas, crime e castigo: a cidade, catalisadora de paixões, poderia ser definida como uma verdadeira usina literária, uma obra aberta mesmo quando se esconde, fugidia e cínica, sob a sombra de um chapéu. Formigueiro, desvario, espaço lógico, a urbe é de tudo um pouco, inclusive o lugar que permite ao homem arranhar o céu.