Analisa a psicografia sob o ponto de vista jurídico e científico, demonstrando que se trata de um fenômeno real, não necessariamente fruto de um segmento religioso. A pesquisa baseou-se nas análises dos autos processuais do caso que vitimou Maurício Garcez, no qual pela primeira vez uma mensagem psicografada foi juntada aos autos judiciais. Foram analisados livros, artigos científicos publicados nas áreas jurídica e científica, além de conversas com professores, juristas, médiuns, estudiosos do fenômeno psíquico e espiritual, autores e até com o juiz que proferiu a sentença nos dois casos que envolveram a psicografia em Goiás. Foi estabelecido um paralelo entre as divergentes opiniões favoráveis e desfavoráveis à aceitação de provas judiciais obtidas por meios anômalos. A abordagem estendeu-se a um contexto global, mostrando como médiuns têm auxiliado nas investigações policiais na Inglaterra e em diversos estados norte-americanos. Diferentes abordagens científicas sobre o fenômeno psicográfico foram analisadas, tais como o posicionamento da comunidade científica, da ciência espírita, da parapsicologia e da grafoscopia. A obra traz provocações para uma análise mais crítica e neutra sobre a psicografia e sua utilização no ordenamento jurídico.