O Governo Vargas fez então ampla campanha de arregimentação de trabalhadores, sobretudo nos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará, com o intuito de formar-se o Exercito da Borracha. O serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA), órgão criado pelo governo brasileiro para viabilizar essas operações relacionadas à borracha, tudo prometia aos que se dispunham a partir para floresta, mas segundo Giannotti, nada cumpria, pois as condições em que, por fim, os trabalhadores encontravam ao chegarem à floresta, eram análogas às da escravidão. Finalizada a guerra, o Exercito da Borracha - com suas baixas infinitamente superiores às da FEB - é desmobilizado. No lugar da abundância prometida, esses homens encontram a morte e o abandono, Poucos entre os sobreviventes conseguiram retornar às suas regiões de origem. Entre os vivos e os mortos, uma coisa em comum: o esquecimento.
História do Brasil