A Sutileza do Sangue

A Sutileza do Sangue Andrea Ferraz


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A Sutileza do Sangue





"Cheirava o rio. Cheirava a lodo e caramujo. A cidade cortada ao meio, a aberta veia por onde a água corre e nutre no inverno, o rio bebendo, enchendo a cara, dizendo: - Ei, sou eu, sou eu. Ainda vivo."

"No canto dos olhos, as carnosidades injetadas de sangue davam aspecto de quem sofria de dor na alma. Dor genética."

"O sangue parecia jorros d'água escapando de uma mangueira. Os olhos ficaram abertos, um ar de incredulidade e revolta, lixo, a bodega iluminada por uma lâmpada fraca."

A curva larga do tempo trata de embelezar dores e acomodar tristezas; tingidas de distância elas podem ser melhor apreciadas. A narrativa leva o leitor a lugares que transbordam beleza e deita novos olhares sobre antigas questões. Delicadeza e força revolvem o passado. Adolfo, suas raízes e ramagens, homens e mulheres unidos pela terra, pelo amor e pelo sangue. O livro evidencia o preciosismo técnico de uma escritora impressionante. Contando um lugar, contou-nos o mundo. (Patrícia Freire)

Literatura Brasileira / Romance

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AnnGominho
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02/02/2016 01:36:19

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