A velha, o porteiro e a travesti

A velha, o porteiro e a travesti J. Bildsman


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A velha, o porteiro e a travesti





"Literatura marginal urbana" é como J. Bildsman define estilo e temáticas desse livro. Alguns ficarão chocados com o linguajar e acontecimentos inusitados, retratando violência, sexo, bebedeiras, dor, morte, humor negro. Outros encontrarão semelhanças com Rubem Fonseca e Charles Bokowski, influências evidentes. Mas não pense que esses contos se resumem a escatologias e imoralidades apenas para apavorar "homens de bem". Em quatro contos, Bildsman mergulha nas entranhas de Belém e João Pessoa, demonstra conhecer ruas e personagens, traz verdade aos acontecimentos, critica costumes com ritmo narrativo envolvente. Os seres urbanos invisíveis - porteiros, travestis, prostituas, bêbados e catadores de resíduos - ganham vez em narrativas fantásticas. O ridículo da modernidade, cosumismo e tecnologia aparece em "O tomate e o celular". Em "Reenquadramento Moral Juvenil", escrito em 2015, o autor faz previsões sobre mudanças em país fictício, com ascensão da extrema direita, e qualquer semelhança com a realidade brasileira não é mera coincidência. Em "Caravan", um jovem hospitalizado narra suas dores e sofrimentos enquanto analisa a rotina de morte e doença. Em "Jesus Operário", há uma releitura contemporânea desse personagem e uma cidade industrial no interior mineiro, transformando-o em um adolescente pobre, que trabalha na pequena marcenaria da família. Certamente esse livro impactará as pessoas.

Contos / Literatura Brasileira

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Jaime Neto
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04/02/2020 15:56:40

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