Insistindo principalmente em assuntos de doutrina e de moral, as religiões institucionais do Ocidente não tem feito muito para cultivar o elemento místico da religião, especialmente entre os leigos. As cerimônias e ofícios religiosos são mais didáticos e verbais que contemplativos, sendo difícil encontrar qualquer disciplina da vida interior que se compare à ioga hindu ou à contemplação budista. Paradoxalmente, o cristianismo, embora centralizado na figura do Homem-Deus, Jesus, é uma religião sobre Jesus e não de Jesus, aparentemente pelo receio de qualquer estado de consciência que ultrapasse uma rígida divisão dogmática entre o Criador e a criatura, entre o divino e o humano.