"Se a cultura latina tivesse produzido uma Bíblia, é certo que A Vida dos Doze Césares constituiria um de seus livros mais importantes e - historicamente falando - talvez o mais importante. Suetônio não é um Tácito, um Tito Lívio, um Plínio. Como escritor, pertence ao imenso escalão intermediário que forma o grosso de qualquer literatura. Entre a grande era (Virgílio, Horácio, Cícero, Ovídio) e a fase da decadência (Juvenal) cabe um fosso: nesse fosso situa-se o autor de A Vida dos Doze Césares. Suetônio resiste ao tempo. Suas doze biografias formam um dos inarredáveis alicerces de qualquer cultura humanística. No mundo ocidental Suetônio terá sua sobrevivência histórica e literária garantida, não tanto pelos próprios méritos, mas pelo volume das informações que nos legou sobre alguns dos homens mais importantes de uma era realmente importante: aquela que dividiu o mundo em antes e depois." - Carlos Heitor Cony.
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