De que afeto estamos falando? Certamente não se trata aqui do retorno a uma emocionalidade solipsista, aprisionada na intimidade de cada pessoa, mas nos sentimentos ativos, que só podem ser produzidos no bom encontro entre os sujeitos. Falamos, pois, de uma afetividade ética e política, inconcebível sem a presença do outro. Daí a necessidade de se construírem espaços sociais de construção subjetiva e de fortalecimento de individualidade e da sociabilidade. Com efeito, são desafios permanentes dos novos movimentos sociais: a conversão de uma sociedade globalitária em uma globalização societária, bem como a construção de uma democracia participativa, mediante a atuação conjunta e comunicativa entre os sujeitos.
Psicologia