Com a demanda crescendo e a falta de concorrentes à altura do 747, a Airbus viu a oportunidade de ganhar dinheiro no mercado de Very Large Aircraft.
A Airbus considerou algumas opções diferentes, desde duas fuselagens de A340 colocadas lado a lado e uma ideia de asa voadora antes de se decidir pelo design de dois andares que vemos hoje. Curiosamente, McDonnell Douglas estava planejando um double-decker muito parecido, o MD-12, no entanto, porém ele nunca foi além de um estudo de projeto.
A Airbus seguiu em frente iniciando em 1988 o projeto então denominado A3XX e que mais tarde foi batizado de A380 por conta do desenho da seção transversal da sua fuselagem e pelo número 8 ser considerado de sorte nos países do oriente.
As asas e os motores Rolls-Royce eram feitos no Reino Unido, a fuselagem na Alemanha e também na França, e o estabilizador horizontal na Espanha, tudo isso vem junto por navio e caminhão, é montado dentro de parâmetros de tolerância meticulosamente projetados. Porém, quando estavam se preparando para montar o primeiro A380 em 2005, as peças não se encaixaram. Ou melhor: os fios projetados pela unidade alemã da empresa eram curtos demais para atender os conectores da seção da fuselagem construída na França. Antes de juntar as partes, eles tiveram que redesenhar a fiação, todos os 530 quilômetros dela.
Com pouco mais de 72 metros de comprimento, 80 metros de envergadura e 24 metros de altura, o A380 tem 557 metros quadrados de área nos pisos e levando 525 passageiros, ele era bem maior que o Boeing 747-400. Em uma configuração de classe única o número de passageiro pode subir para 853, o que é o mesmo que 17 Embraer 145.
Este é o livro pertencente ao Club Manage do Aerobook by Aviões e Músicas e que tem, além dessas informações mencionadas pelo autor e pelo seu site, mais curiosidades sobre esta belíssima aeronave comercial.
Engenharia / História