Segundo livro de poemas da autora paulistana, foi escrito em Lisboa. No livro, as fronteiras entre as variantes do idioma português criam uma língua própria que é capaz de falar com cavalos.
"O cosmos é alérgico, mas não se sabe a quê.
Quando espirra é de onde cria o dia a dia.
Então, a poesia.
A poesia te obriga a lavar o camarim de deus.
Hoje fui ao supermercado.
Eles vendem anjos naqueles freezers; congelados.
Os anjos ficam lá dentro, fascinados pela luz branca.
Cansada de tanto registro e pouca edição
a poeta então sobe
dez metros
cintila e EXPLODE."...
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