Sílvio Gallo retoma, neste ensaio filosófico o esforço de tornar os princípios do anarquismo inteligíveis ao público mais amplo. E, de forma criteriosa, engendra uma simples, porém vigorosa, analogia histórica que revisita os embates de Marx e Bakunin para integrá-los à nossa realidade sensível. O autor procura resgatar os eixos básicos das divergências destes titãs do pensamento oitocentista. Não fossem muitos os méritos, o texto já bastaria por trazer ao público antigos debates que pareciam ter perdido sua vigência, mas que, pelo competente ensaio recuperaram seus legítimos postos no campo, alheio aos anacronismos, do Humanismo.