Um ator-fantasma (Ricardo Martins) confrontado com suas memórias abre a cena. Dessas lembranças surgem três pessoas deparadas de alguma forma com a morte: Téo (Thales Coutinho), um ator em crise, Zoé (Patrícia Selonk), uma jovem enredada em uma paixão proibida, e a cantora Léa (Rosana Stavis), em recuperação de uma tentativa de suicídio. Os conflitos psicológicos fluem sem tanto peso graças à ágil encenação, que funde belas imagens e explora bem os limites do palco. Inicialmente dispensável, a trilha sonora ao vivo, interpretada pelos sete atores, funciona no conjunto dramático e provoca uma ruptura nos complexos diálogos.
Drama