Gostaria de começar esta informal e breve apresentação com uma pergunta: o que significa falar de antiespecismos subversivos? Bom, em um primeiro momento, quem sabe, significa um reconhecimento da urgência ético-política de falarmos sobre o especismo em perspectiva social, histórica e coletiva. No entanto, logo em seguida, poderíamos argumentar que essa pergunta representa o reconhecimento de outras ontologias, que não a binária e colonial, de diversos tempos e espaços, que falam sobre antiespecismo sob uma lente distante do Veganismo tradicional. Ontologias, culturas e construções políticas essas que tratam, trataram e tratarão sobre os mundos mais-que-humanos através de práticas milenares, novas perspectivas, propostas e alternativas (anti)sistêmicas e muito mais. Isto é, este livro é um movimento em direção e a partir de antiespecismos circunscritos a vozes e culturas invisibilizadas, violentadas e exploradas historicamente.