As fundações da Morte

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Obra em que o universal se destaca do regional, As Fundações da Morte ( que anteriormente se chamou Réquiem para os vivos e sob esse título se classificou em 2º lugar no IV Prêmio Nacional de Walmap) representa a um só tempo um a ruptura e uma continuidade no panorama do romance nordestino.
Ruptura porque abandona muitos dos processos tradicionais; continuidade porque, dentro da diversificação, será fácil encontrar nele uma raiz temática comum e uma valorização de certas formas narrativas que fizeram de Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz, mestres definitivos da ficção brasileira.

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Fundações

Deghety

on 2/3/21

Penei pra terminar esse livro. Foi pura questão de honra. A escrita é muito sofisticada, à níveis acadêmicos. O autor usou como pano de fundo a gente pobre do interior do Nordeste, mas por vezes eu até me esquecia do que se tratava a obra, porquê a maior parte do livro são divagações filosóficas e/em descrições líricas. Quanto ao domínio do autor sobre a arte literária, não há discussão, mas quanto o que me foi servido como literatura é quase intragável. Como disse no início, é prec... leia mais