O escritor Romeno Max Blecher teve vida curta e intensa. Aos dezenove anos, quando estudava medicina em Paris, foi diagnosticado com mal de Pott (tuberculose da coluna vertebral), passando os dez anos seguintes em tratamento. Ativo apesar da doença. Sua obra é uma das mais belas e enigmáticas meditações sobre a existência, num tempo dilacerado pelas catástrofes históricas e marcado pela constituição problemática do sujeito e pela renovação artística e literária das vanguardas.