Sally Trench

Sally Trench foi nomeada 'herói não reconhecido' (Unsung hero) "pelo Sindicato de Celebridades da Grã-Bretanha (1992) e " Mulher Católica do Ano "(1995). Com 16 anos, Sally deixou sua casa confortável para viver e trabalhar na rua com pessoas sem-teto em Londres. Em 1968, ainda com apenas 21 anos, ela escreveu sobre essas experiências em seu primeiro livro "Enterrem-me de Botas" que vendeu mais de um milhão de exemplares em quinze línguas. Sally usou os recursos para configurar o "Projeto Centelha" (Project Spark) para cuidar de crianças em idade escolar problemáticas com o objetivo de mantê-las fora das ruas. Seu segundo livro, "Somebody Else's Children" (1990), é sobre o trabalho deste projeto.

O senso apaixonado de injustiça de Sally foi desencadeada mais uma vez em 1992, quando ela viu as imagens perturbadoras de crianças fugindo de suas aldeias queimadas na Bósnia e decidiu agir. Entre 1992 e 1996 Sally levou trinta comboios para a Bósnia para obter alimentos, remédios e outros suprimentos para áreas mais afetadas. Suas jornadas desafiando a morte enquanto transportava alimentos e medicamentos na Bósnia devastada pela guerra entre 1992 e 1995 surpreenderam jornalistas e público igualmente. A descrição do que essas viagens envolviam está contida na introdução de "Guerra de Fran" . Desde 1995, o "Projeto Centelha" vem fornecendo educação no exterior para as crianças das escolas da Bósnia; ela conseguiu resgatar uma terra cujas escolas tinham sido bombardeada e cujos professores tinham fugido do país ou foram mortos. Quatro anos mais tarde a mesma coisa está acontecendo com crianças de Kosovo. As crianças de Sally não são adotadas por suas famílias no Reino Unido, Austrália, EUA e Nova Zelândia, mas são incentivados a voltar para o que resta de suas famílias e ajudar a reconstruir seu país. Estas faíscas luminosas oferecem esperança para o futuro dos Balcãs.