Jane Steen

Eu sempre pareço unir dois mundos. Recebi o nome de Jane Eyre, condenando-me assim a um amor eterno pela ficção vitoriana e um interesse apaixonado por um mundo perdido enquanto a Grã-Bretanha se modernizava. Nasci no final da década de 1950, então meus anos formativos da adolescência foram passados ​​na Inglaterra dos anos 70 (greves, recessões, socialismo, escassez e hippies), enquanto cresci na idade adulta nos anos 80 (privatização, grandes cabelo, ternos poderosos e a ganância é boa). Frequentei uma escola onde quase todo mundo foi para a universidade, mas me recusei a seguir o rebanho, pois ninguém poderia sugerir nada além de ensinar como carreira de pós-graduação. Nos anos 80, ainda muito jovem, eu já era um expatriado, morando na Bélgica e dividindo meus dias entre francês e inglês. Um dos melhores aspectos da vida social na expatriada Bruxelas eram seus grupos de teatro, e foi assim que conheci meu marido; ele estava tocando o som para um festival de teatro e eu era o ponto de partida para uma das peças.

Em meados dos anos 80, cedi à tentação de me formar e estudei direito inglês enquanto trabalhava em escritórios de advocacia baseados em Bruxelas, principalmente americanos (também estudei direito belga e comunitário europeu, mas, ironicamente, não tinha interesse nos Estados Unidos). Durante este período trabalhei como repórter do comitê da câmara de comércio americana, assistente editorial de uma revista de armamentos, tradutor de uma revista aeroespacial, editor em um escritório de advocacia belga (onde também traduzi depoimentos e escrevi artigos para os sócios ).

Eu estava me divertindo na Bélgica, mas a vida me levou para Chicagoland, onde embarquei em uma carreira em marketing imobiliário enquanto fazia meu mestrado. Estudar reacendeu meu amor pela literatura do século XIX depois de vários anos lendo ficção de gênero. (Não que isso fosse um avanço; muitos romances vitorianos bem conhecidos eram o gênero de ficção de sua época.) Quando o mercado imobiliário entrou em colapso, eu havia me mudado por puro tédio e estava escrevendo apelos para angariar fundos.

Em algum momento de 2009 chegou o dia fatídico em que comecei a trabalhar em meu primeiro romance (atualmente definhando em um disco rígido). Percebi que havia encontrado uma maneira de nunca mais ficar entediado e uma carreira onde eu poderia colocar toda a minha escrita e experiência de trabalho em uso. Como muitas pessoas que surfaram na onda de expurgos e deslizes cor-de-rosa em 2008, eu queria ser meu próprio chefe, e a publicação independente foi o melhor modelo para mim. Nunca me arrependi dessa decisão; meu primeiro romance publicado apareceu em 2012 sob meu próprio selo, Aspidistra Press.

Tenho uma vida privada, é claro, com hobbies, família, esportes e todo o resto, mas não escrevo muito sobre isso. Vou lhe dizer que agora moro na Inglaterra novamente, depois de uma ausência de 36 anos. Eu moro perto da costa sul em uma cidade turística encantadora e pitoresca, e eu adoro isso.

A única conquista pessoal que vou mencionar é minha faixa preta em karatê shotokan, obtida na grande idade de 48 anos. Ainda me recuso a atingir meus marcos na ordem correta, entende?