Bala Perdida

Bala Perdida Arthur Correa Cabral


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Bala Perdida





Ao contrário dos romances policiais, nos quais nomes e locais são fictícios, Bala Perdida é real, cruel, às vezes, e seus personagens são seres humanos viventes e pensantes.



De um lado do enredo, a população, refém da violência, do tráfico de drogas e de armas, que pede socorro, na esperança de um dia mais tranquilo, normal mesmo. De outro, seres bárbaros, cuja personalidade já foi, há tempos, moldada para o crime, para a contravenção.



E no meio, um Delegado de Polícia, também um ser humano, um pai de família que, também refém de um juramaneto profissional, de salvar vidas, limpar e barbárie e conduzir seus iguais a um caminho onde a Justiça impera, vivendo e convivendo com os mais diversos e cruéis crimes perpetrados, todos, sob um único tripé: drogas, armas e dinheiro.



"Confronto entre traficantes e policiais deixa mortos"



"Baile funk acaba em confusão e morte Investigação sobre a máfia dos caça-níqueis leva à prisão dirigentes de escola de samba e empresários"



Atualmente, as manchetes dos jornais de todo o Brasil estampam diariamente notícias como essas. Esta é a realidade cruel da cidade do Rio de Janeiro. E é também o eixo da narrativa de Arthur Cabral, delegado de polícia em atividade nesta cidade. Sobrevivente de ataques e bondes do tráfico, ele alçou ao posto de delegado e, como tal, traz a público sua visão da atual situação calamitosa do crime organizado. O autor de Bala Perdida deslinda um panorama frio, mas verdadeiro, do movimento do tráfico de armas e todos os seus corolários, tráfico de entorpecentes, prostituição de menores etc. Dá ainda ao leitor uma visão do que são os bailes funk, as barbáries que se cometeram e ainda se cometem em seu interior e quem são os verdadeiros patrocinadores dessas verdadeiras chacinas de adolescentes. Traça a rota do tráfico de drogas e armas e nomeia os principais traficantes e as cabeças pensantes das principais facções criminosas. Volta ao tempo e mostra onde e como nasceu a máfia dos caça-níqueis e seu desenrolar. Comenta a vida dos policiais sérios e profissionais, e destaca alguns nomes da "banda podre", mas revela a verdadeira face e vida daqueles que se propõem a trilhar o caminho da justiça. E, para que suas palavras não caiam no vazio do discurso oco, Arthur Cabral traz algumas sugestões; sugestões estas baseadas em seu dia-a-dia na caça de criminosos e corruptos. O público leitor tem o direito, e precisa conhecer mais a fundo todo este enredo diabólico que hoje colore o dia-a-dia do Rio de Janeiro e de outras capitais.

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Betty
cadastrou em:
27/02/2009 10:16:43

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