A Índia talvez nunca perca sua capacidade de espantar os ocidentais. Recebemos dela, por exemplo, a filologia, a álgebra, a trigonometria, os algarismos decimais, o jogo de xadrez, a cana, a manga, o gado vacum. Composta de contribuições a diferentes campos do saber humano, a lista é extensa e inclui o Mahabhárata, poema épico de 100 mil estrofes, o maior de toda a história universal da cultura, esteio de identidade indiana, fonte inesgotável de conhecimentos sagrados e profanos.
A Bhagavad Gita é um de seus capítulos. Nesta “canção do divino mestre”, Krishna – o deus que viveu entre os homens – expõe uma doutrina da ação a Árjuna, fazendo-o conhecer e compreender os três modos que constituem a matéria: bondade, paixão e ignorância. Instruído por seu mestre, o arqueiro Árjuna estará pronto para a batalha fratricida que definirá os destinos do império da Índia.
Religião e Espiritualidade