No prefácio a este livro, Isabel Pires de Lima apresenta-o como "um curioso diálogo entre as culturas portuguesa e brasileira oitocentista", com base num conjunto de cartas trocadas entre grandes nomes da intelectualidade portuguesa, como Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Jaime Batalha Reis, Oliveira Martins, ou mesmo, Maria Amália Vaz de Carvalho; e brasileira, como Joaquim Nabuco, Eduardo Prado, Rui Barbosa, Euclides da Cunha ou Machado de Assis. No final do livro, O apêndice "incorporando matérias diversas de caráter jornalístico e ainda cartas, contribui para a confirmação defendida por Beatriz Berrini - a Geração de 70 portuguesa, é brasileira, é luso-brasileira ou brasileiro-lusa".