"O autor anônimo desta epístola dá a si mesmo o título (Mathetes) “um discípulo dos apóstolos”, e me arrisco a adotá-lo como seu nome. É tudo o que sabemos sobre ele e tem uma finalidade útil. Coloco sua carta aqui, como uma sequência da Epístola de Clementina, por várias razões, que eu acho que os estudiosos irão aprovar: (1) Ela está cheia do espírito paulino e exala a mesma fragrância pura e primitiva que é característica de Clemente. (2) Nenhuma teoria quanto à sua data conflita muito com a que adoto (~ 130), e é sustentada por boas autoridades. (3) Mas, como uma amostra dos persuasivos contra o gentilismo que os primeiros cristãos empregaram em suas relações com amigos que aderiam ao paganismo, ilustra admiravelmente o temperamento prescrito por São Paulo (2 Timóteo 2. 24), e não menos o peculiar relações sociais dos convertidos ao Evangelho com os mais amáveis e sinceros de seus amigos pessoais neste período inicial."
Religião e Espiritualidade