Cartas e relatos de imigrantes alemães

Cartas e relatos de imigrantes alemães Felipe Kuhn Braun


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Cartas e relatos de imigrantes alemães





É difícil imaginar como era a vida dos imigrantes alemães que desbravaram as matas virgens de nossa região. Para ilustrar a situação da época o jornalista e escritor Felipe Kuhn Braun publica cartas e relatos escritos por eles no decorrer do século XIX.
Infelizmente a maioria das cartas que tinham como destino o Brasil não foi preservada como aquelas que os imigrantes enviaram daqui para a Alemanha. Depois de dez anos de pesquisas, o autor compilou essas cartas para publicação, a fim de preservá-las para as futuras gerações. E, por acreditar que só os imigrantes conseguiram relatar suas vivências com tanta exatidão, descrevendo as dificuldades e o modo de vida daquela época, ele as publicou como forma de expressar e comunicar as vivências dos imigrantes.
As primeiras cartas são dos anos iniciais do processo de colonização alemã no sul do país. São cartas trocadas pelas famílias Tatsch, Kayser, Friedrich, Gerhard e Elicker. Nelas, eles escrevem sobre a saída da Alemanha, a dor e a saudade, agravadas pela despedida, sobre a longa e cansativa viagem de três meses, bem como sobre os falecimentos em alto mar. Também relatam sobre a chegada ao Rio de Janeiro e, posteriormente, ao Rio Grande do Sul, sobre a hospedagem na casa da Feitoria em São Leopoldo, sobre o começo dos trabalhos na mata virgem e as dificuldades com os índios. São relatos carregados de palavras, de emoções e descrições sobre sentimentos como fé e perseverança.
Na segunda parte do livro estão publicadas cartas do segundo período da migração, que iniciou após o término da Revolução Farroupilha. São cartas dos imigrantes Claeser, Ritter, Schuh e Brill. Os relatos, as narrativas e as memórias são dos imigrantes Mathias Schmitz, Friederika Müller Nienow, Maria Margaretha Schäffer, Heinrich Fauth e Heinrich Georg Bercht.
Braun dá voz àqueles personagens que ficaram esquecidos, inclusive nos estudos sobre colonização alemã, já que, da maioria desses imigrantes, não há fotografias antigas nem grande variedade de documentos.
As cartas complementam os estudos atuais sobre imigração, á que trazem pontos de vista daqueles que foram partícipes de todo esse processo. Juntamente com os escritos dos imigrantes, Braun publica fotografias antigas e desenhos da localidade berço da imigração alemã no Brasil, São Leopoldo, bem como desenhos da despedida dos imigrantes na Alemanha, da viagem para o Brasil e do início da colonização nas Picadas do interior.

História / História do Brasil

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matheus.nienow.
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11/11/2018 16:59:17