Em 'Cartografias Imaginárias' procuro desenvolver teórica e metodologicamente a ideia de que a cartografia pode ser compreendida enquanto um processo e que não existe propriamente uma cartografia, mas vários 'modos cartográficos' que convivem uns ao lado dos outros e que este processo necessita ser compreendido em sua interação com o político, o social e o cultural. Nesse sentido, procurei relacionar a fabricação da história do espaço e da historiografia brasileiros no XIX e no XX a esse processo cartográfico, entendendo que o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Ministério das Relações Exteriores utilizaram da cartografia para levar a cabo suas demandas.