Nos dias, na vida, nos sentimentos há uma fusão entre claridade e escuridão.
Bem e mal, felicidade e tristeza, amor e indiferença, andam mais que de mãos dadas, são as duas faces de uma mesma moeda. Uma coisa torna possível a existência da outra, como o lírio que necessita da lama escura do pântano para extrair forças das quais fará florescer suas alvas e perfumadas flores.
“Chiaroscuro”, palavra italiana que significa “Claro e Escuro”, expressa perfeitamente tais constatações.
Numa mesma tela, que é a vida, o contraste entre a luz e a sombra dá rosto às peculiaridades da existência.
A poesia é uma observadora. De tudo. Uma investigadora do mundo sentimental, do mundo real e do mundo imaginário. Ela não serve para distinguir sentimentos e situações opostas, como a esperança e a desilusão, mas se propõe a mostrar a beleza que brota do convívio de tudo que é oposto.
Estas poesias são os relatos físicos dessas observações.
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