Cognição, Linguagem e Práticas Interacionais

Cognição, Linguagem e Práticas Interacionais Luiz Antonio Marcuschi


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Cognição, Linguagem e Práticas Interacionais (Dispersos)





'Se eu afirmasse aqui que o processo referencial é muito mais uma questão etnográfica do que uma questão semântica e epistemológica, de que tamanho seria a heresia? Imagino que para os devotos das teorias semânticas vericondicionais eu deveria tirar umas longas férias distante da comunidade lingüística e para os interacionistas e sócio-cognitivistas eu seria elevado ao status de guru.' Atos de referenciação na interação face a face. 'No meu entender, os desafios mais sérios do hipertexto estão na área do ensino e não de sua produção, porque esta já está relativamente clara e seus problemas são mais de tecnologias que de conceituação. No ensino não é assim. O hipertexto acarretará redefinições curriculares, revisão e identificação de fontes, estabelecimento de um corpo de conhecimentos que possibilite a ordenação do fragmentário. Exigirá a solução dos problemas apontados nas reflexões aqui feitas sobre a relevância e, não por último, teremos que rever nossos sistemas de classificação e ligação dos conhecimentos. O hipertexto é um ponto de chegada e não um ponto de partida no caso do ensino.' Linearização, cognição e referência: o desafio do hipertexto. 'O mundo comunicado é sempre fruto de uma ação cognitiva e não de uma identificação de realidades discretas apreendidas diretamente. O mundo é um contínuo de sensações e a realidade empírica não tem um contorno imediatamente apreensível. A ação de discretização do mundo na forma como o comunicamos é um trabalho sócio-cognitivo sistemático. É neste contexto que vejo hoje uma parte da Lingüística Cognitiva se desenvolver'.Do código para a cognição: o processo referencial como atividade criativa. 'Gostaria de convencer meu leitor de que o problema central não é saber se o mundo está pronto, mobiliado por alguma divindade, cabendo-nos captá-lo conceitualmente, ou se o mundo tem uma ordem dependente do mobiliário de nossas mentes repletas de verdades a priori, mas sim como a ordem - seja qual for - é percebida, construída, comunicada e utilizada. Acredito que a ordem de nossos conhecimentos e das instituições que os suportam não é uma ordem natural, mundana. É uma ordem essencialmente cognitiva e interativamente semiotizada: uma ordem histórica e sócio-interativa'.A construção do mobiliário do mundo e da mente: linguagem, cultura e categorização.

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