Colombo e o Mistério dos Templários na América

O mistério mais persistente em torno dos Cavaleiros Templários diz respeito à natureza e ao destino final do seu grande tesouro. Enquanto muitos acreditam que esse tesouro perdido contenha um antigo conhecimento sobre uma Linhagem Sagrada - inclusive de onde seus descendentes se encontram -, William F. Mann mostra que em parte ele pode consistir em uma antiga ciência antediluviana, descoberta pelos templários na Terra Santa durante as Cruzadas. Ainda presente em rituais maçônicos/templários nos dias de hoje, esse conhecimento deu condições à Ordem dos Templários de estabelecer posições latitudinais e longitudinais precisas muito antes do século XVII, quando os fundamentos dessa ciência geográfica foram lançados. Ela também capacitou os templários a cruzar o Atlântico e chegar ao Novo Mundo, onde, liderados pelo príncipe Henry Sinclair, estabeleceram tanto vilarejos secretos para proteger os descendentes da dinastia merovíngia quanto operações de mineração que lhes deram um suprimento inesgotável de metais preciosos e vantagem militar sobre seus adversários.

Acossados e forçados por seus inimigos do Velho Mundo a deslocar-se cada vez mais para o interior do continente norte-americano, os templários deixaram artefatos, relíquias e informações em pontos-chave, na esperança de que iniciados futuros pudessem usar seu entendimento da ciência dos meridianos e das linhas de energia para localizar esses esconderijos.

A história da busca por esses tesouros esteve estreitamente interligada com a história dos EUA, do Canadá, com a Revolução Americana e o projeto de Construção de Washington.

Filmes como "A Lenda do Tesouro Perdido" apenas arranharam a superfície do que o autor demonstra neste contundente livro, que vem para rasgar os véus ficcionais que envolvem o assunto, e juntar as peças desse enigmático quebra-cabeça.

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