Uma editora costuma nascer de um desejo. Há alguns anos lendo sobre isso e ouvindo depoimentos sobre como editar, por que
editar, com paixão & raiva, gratificação & frustração em igual medida, recolhi, mesmo que sem grande sistematização, uma série de momentos-origem ou faíscas ou chispas ou essa coisa mínima-mas-determinante que faz com que uma pessoa se torne, às vezes sem demora, uma editora. Sem endereço, sem documentos, sem cadastro de pessoa jurídica, sem ISBN, sem sequer uma direção clara, uma linha editorial explícita. Algumas editoras nascem, por exemplo, da raiva.
Ensaios