Seis anos somente, vivendo com outras crianças como ela. Nem nome ela tem. Recebe das colegas o apelido de Rolinha, e é mesmo mais uma das pombas cinzentas que vivem na Praça da Sé, a catar lixo, a esmolar, a pedir, a roubar um pouquinho, a sofrer, a apanhar, tentando sobreviver à margem da atenção de todos nós. Um texto lírico, que narra todo o lado infantil, doce, humano, das crianças abandonadas em nossas grandes cidades. Um texto forte, uma denúncia franca de um problema cuja solução não pode mias ser adiada.
Infantojuvenil