Cultivando a Reciprocidade

Vivemos em dias em que as pessoas têm se tornado cada vez mais ansiosas. Mas qual a razão deste turbilhão de ansiedade que tem assolado o nosso tempo? O que nos fez esquecer a orientação de Cristo de que não devemos andar ansiosos por coisa alguma? Este mal possui, pelo menos, três origens. Em primeiro lugar, está o espírito acirrado de competitividade entre as pessoas. Vencer na vida parece pressupor a derrota do outro. Como isto não parece ter limite, as pessoas têm que se superar sempre, sob pena de ficar para trás — resultado: ansiedade. Em segundo, temos o problema do anonimato. Se, por um lado, uma vida anônima parece oferecer as condições para fazermos o que bem entendemos, uma vez que ninguém está nos vigiando, por outro, desperta em nós uma profunda sensação de solidão. Enfim, a ansiedade é filha da falsa autonomia que tem seduzido o nosso tempo. Sem referência a Deus e aos valores absolutos o homem tenta criar as próprias regras, mas o fim disso é uma frustrante e perturbadora sensação de desamparo.
O livro aborda dezesseis tópicos do relacionamento cristão de tal forma que aqueles que mergulharem nestes temas descobrirão que as respostas viáveis para as crises humanas estão mais perto e acessível. José Marques e José Roberto constroem uma relação vertical primária com Deus e, a partir daí, movem-se para estabelecer as relações horizontais.

Religião e Espiritualidade