Nos primórdios do Espiritismo, a maioria dos estudiosos tratou a mediunidade mais como uma faculdade orgânica, de tal forma que se destacaram o fenômeno e alguns médiuns, em especial, que foram dirigidos e tratados com certa exclusividade. Já com a generalização dos conhecimentos doutrinários e o advento das Escolas de Aprendizes do Evangelho, essa faculdade pode ser entendida como sendo comum a todos, em graus e categorias diversas, e sendo possível o seu desenvolvimento através do auto aprimoramento ou da reforma íntima. Acima de tudo, uma faculdade a ser colocada a serviço do Bem e do próximo, como Jesus a exerceu e transmitiu seus valores para os discípulos. A experiência de Edgard Armond frente a Escola de Aprendizes do Evangelho, durante décadas, permitiu-lhe ainda estabelecer métodos que levam ao desenvolvimento dessa faculdade, aqui tratados com muita simplicidade e objetividade.
Religião e Espiritualidade