Eu queria poder dizer, com todas as letras e em caixa alta, “eu me curei de você”. No entanto, sei que não posso.
O coração ainda aperta vez ou outra, os abraços ainda tem um tom de “não quero te soltar”, os olhares são demorados e carregados de emoção, a linguagem corporal anseia por contato e a boca ainda lembra do gosto do beijo.
Agora ainda me sinto prisioneira de você, mas, eventualmente, eu sei que passa. Nenhuma droga é tão viciante que não possa ser largada.
Poemas, poesias