Definir direitos e delimitar o campo de atuação dos Estados Nacionais implica dizer a quem se deve proteger. Integrar uma nação ganha sentido jurídico próprio e enreda-se na teia das projeções liberais sobre a Justiça e os limites da ação estatal. É diante desta noção que a presente obra discute alguns aspectos do processo integracionista sul-americano no campo do Direito e da Justiça. Por isso, este livro reflete não apenas o esforço de encontrar formas para solucionar conflitos normativos ou disputas comerciais entre setores econômicos dos países integrantes, mas também de avaliar nossa capacidade de reconstruir as instituições estatais para além dos limites nacionais e acreditar num projeto comum de sociedade num ambiente no qual o contato e a integração acentuam a percepção sobre nossas diferenças.