A presente obra - de forma alguma ficcional - resulta da pesquisa desenvolvida por mais de uma década e é a única a respeito do tema. Indaga quais seriam os elementos que o Direito considerou para reconhecer a personalidade jurídica ao Ser Humano. Ela traça o desenvolvimento do conceito de pessoa através dos tempos e demonstra que ele não esteve sempre atrelado ao Ser Humano, sendo, em sua origem, a máscara usada no teatro da Grécia antiga, ou seja, um objeto. O Autor se vale de elementos da teoria da evolução de Charles Darwin, pensamentos filosóficos sobre a pessoa desde a Grécia até os dias atuais, autopoiese de Maturana e Varela, cibernética, psicanálise freudiana e lacaniana, lógica parassintética, inteligência artificial, teoria dos retornos acelerados de Ray Kurzweil e singularidade tecnológica, dentre outros conhecimentos estabelecidos.
Trata-se de obra pioneira, densa, inovadora, repleta de exemplos reais, única em todos os sentidos, principalmente porque chama atenção para o fato de que, nesse tema, o Direito não pode ficar a reboque dos fatos e normatizar no "só depois". Será preciso enfrentar esse tema o mais rápido possível. É um marco editorial pelas ideias que traz e não pode faltar como fonte de pesquisa para todos os profissionais e estudantes que se interessam por tecnologia e humanidades.
Marco Aurélio de Castro Júnior é Doutor pela UFBA com a Tese Personalidade Jurídica do Robô e sua Efetividade no Direito. Mestre pela UFBA com a dissertação Responsabilidade Civil do Hacker. Especialista em Direito Administrativo e Curso de Extensão em Direito Público Municipal. Advogado. Procurador do Estado da Bahia. Professor Adjunto de Direito Comercial da UFBA. Árbitro da Câmara de Mediação e Arbitragem da Associação Comercial da Bahia.
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