"... Houve uma mudança em meu ser. Eu estive resguardando-me nas eras, como se evitasse uma explosão cautelosas de cóleras incautas e rubras, habitava em mim um fogo intangível que agora dera lugar a um mar tranquilo e profundo. Eu não sou um homem prático. Eu fazia uma semiótica de mim e, em cada fragmento, eu flagrava mais meus semblante enobrecido pela tristeza. A sombra que se alastrava aos meus pés dava à calçada minha pigmentação, e o sol negro e covarde daquela tarde abafada e sombria lustrava minha pele com uma chuva interna; o presságio da tempestade... Eu pervertia com notas de março o céu de dezembro."