Do Xamã ao Prêmio Nobel.

Do Xamã ao Prêmio Nobel. José Tadeu Arantes


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Do Xamã ao Prêmio Nobel.


Todos são filhos de Deus




Há mais em comum entre a ciência e a espiritualidade do que supunha o cientificismo estritamente materialista até há bem pouco triunfante. É o que mostra, neste trabalho, José Tadeu Arantes.

O extraordinário prestígio alcançado por diferentes disciplinas científicas, coincidindo com a crise espiritual que se costuma resumir na proclamação da morte de Deus por Nietzsche no final do século XIX, produziu a falsa impressão de um divórcio irreversível entre ciência e espiritualidade. A ciência chegou mesmo a ser vista como substituta da religião para a explicação do mundo e da vida.

Tal visão perdurou até que alguns dos mais importantes cientistas do século XX, como Albert Einstein, Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli e David Bohm, se deram conta de que, por força de seu desenvolvimento intrínseco, a ciência chegara a um estágio que impunha, como necessidade imperiosa, a retomada do diálogo, senão com as religiões, num sentido mais estrito, ao menos com a espiritualidade, num sentido mais amplo. Retomar é bem a palavra que convém, porque a ciência teve sua origem nas grandes tradições espirituais.

Segundo a célebre Declaração de Veneza, subscrita em 1986 por cientistas de renome internacional, "o conhecimento científico, no seu próprio ímpeto, atingiu um ponto em que pode começar um diálogo com outras formas de conhecimento. Nesse sentido, e mesmo reconhecendo as diferenças fundamentais entre a Ciência e a Tradição, vemos ambas em complementaridade e não em contradição". Elas compartilham o mesmo passado. E existe entre ambas mais irmandade do que antagonismo.

Como lembra José Tadeu Arantes, o xamanismo pré-histórico, o shaiva siddhanta indiano, o taoísmo chinês, o pitagorismo e o neoplatonismo gregos, a kabbalah judaica, a alquimia cristã e o sufismo islâmico, temas deste livro, exerceram papel decisivo na concepção e evolução da ciência.

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Resenhas para Do Xamã ao Prêmio Nobel. (1)

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Bom pelo intento e pela curiosidade, mas ruim como livro educacional
on 9/12/12


A meu ver, o principal problema desse livro é o fato de que não problematiza sua própria visão do que é religião e ciência. Ele parte de certas crenças e vai buscar argumentos para sustentá-las e mostrar como a visão de seus opositores - ou ateus e materialistas - não se sustenta. Com isso, o autor dá uma série de argumentos que visam defender sua visão de que as religiões são representações distintas de um mesmo deus, tentando provar isso através da demonstração das intersecções entre... leia mais

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Rogério
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11/01/2010 00:27:12

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