Dois pólos

Dois pólos. Uma época: o desconhecido e distante século XIII. O lugar: Veneza. Os personagens: um casal de amantes, um menino que vira homem, um destino que trama perdas, molda ausências e tece desencontros. Uma grande paixão e uma intriga palaciana que permitirá que três personagens, predestinados a carregar suas cruzes por boa parte da narrativa, enfim se encontrem. Dois deles, aparentemente opostos, distantes e inconciliáveis como os dois pólos da Terra. Tudo isso, mas não só isso. Acrescente-se uma narrativa bem costurada ajeitada em personagens históricos e uns trejeitos de escritora com experiência de manejar palavras muito bem.
Adriana Calabró Orabona, neste Dois pólos, resgata o épico no romance e nos prova que um livro pode ter história, aventura e boa Literatura. Como contar histórias tornou-se ato cada vez mais raro, pois o homem moderno tem pressa demais para apenas sentar e contar uma boa história, este é um presente para leitores ávidos por boa leitura. De uma forma tão sedutora como os cheiros orientais e misteriosos que exalam desta obra, Adriana apresenta um livro de aventuras, com orgulho de sê-lo, que conta uma boa história para ser lida ou escutada, como é todo livro que se propõe a construir leitores mundo afora.